Repositório Institucional Unicambury

Discutir a interação da genética e dos fatores ambientais na formação da personalidade

Suzan Passos de Lima Nunes — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

O presente estudo pretendeu buscar, sintetizar e avaliar evidências, do que os estudos descobriram sobre influências genéticas e ambientais na formação da personalidade humana até os dias atuais, discutir essa relação, estimar as variáveis, verificar as principais determinantes que exercem maior influência, a fim de buscar compreender o que forma essa personalidade e especialmente o que nos tornam diferentes um do outro. Primeiro, discorro sobre o papel da genética com as mais importantes descobertas realizades, segundo, trato sobre o papel dos fatores ambientais na formação da personalidade, terceiro, trago a relação entre genética e os fatores ambientais que fazem parte da formação da personalidade. A metodologia utilizada objetiva integrar diferentes estudos, pesquisas empíricas, teóricas e descritivas para elucidar lacunas do conhecimento e fornecer uma visão mais completa do assunto em discussão.

Características das intervenções dos grupos reflexivos para autores de violência doméstica e familiar

Rejane Michele Silva Souza — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

Introdução: os grupos reflexivos para agressores, emergem em um contexto de crescente violência no Brasil, no âmbito doméstico e familiar. Objetivo: comparar as principais características dos Grupos Reflexivos para Homens Agressores, adotadas pelo Ministério Público do Espírito Santo, Rio Grande do Norte, São Paulo e Paraná. Método: trata-se de uma revisão narrativa para discutir determinado assunto sob ponto de vista teórico ou contextual. Resultados: os Grupos de Homens Autores de Violência (GHAV) visam conscientizar e engajar agressores na responsabilização por suas ações. O programa inclui em média 10 encontros, sendo entrevistas individuais e sessões em grupos, cada uma com duração de 2 horas, envolvendo cerca de 15 participantes. A temática central abrange relações de gênero e aspectos relacionados à Lei Maria da Penha. Conclusão: a relevância da pesquisa foi ressaltar a possibilidade de enfrentamento da violência doméstica de forma preventiva por meio da reeducação implementada nos grupos reflexivos.

Fatores associados à ansiedade e depressão entre pastores: uma revisão integrativa

Dalva Carneiro Neta — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

Objetivo: identificar os fatores associados a ansiedade e depressão entre líderes religiosos. Método: revisão integrativa da literatura, realizada com publicações de 2018 a 2023, na Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico, por meio da combinação dos descritores: “ansiedade”; “depressão” e “clero”, mediante o uso dos operadores booleanos “AND” e “OR”, guiada pela questão: quais os fatores associados a ansiedade e depressão entre líderes religiosos? Resultados: 11 publicações compuseram o corpus da revisão, a partir dos quais estratificam-se dois eixos temáticos: Sofrimento psíquico entre líderes religiosos: fatores associados a ansiedade e depressão e Implicações e medidas para prevenção do adoecimento psíquico entre líderes religiosos. Conclusão: a ansiedade entre líderes religiosos variou entre 9,3% e 65%. Já a depressão apresentou valores entre 9,1% e 89%. Os fatores associados foram: ritmo de trabalho intenso e constante, estresse; instabilidade financeira; altas expectativas da comunidade; exigências da família e falta de apoio e compreensão da igreja. É premente que estigmas e paradigmas sejam repensados e reconstruídos, e que estratégias sejam fomentadas e direcionadas ao cuidado pastoral nas áreas física, cognitiva, emocional e espiritual.

O papel da escola na prevenção do preconceito em alunos pretos

Adriana Maria da Silva — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

Este artigo investiga as implicações do preconceito racial no ambiente escolar, enfatizando a necessidade de estabelecer um espaço educacional seguro e inclusivo. São abordadas diversas manifestações de preconceito racial, abrangendo discriminação, preconceito e violência, que acarretam danos tanto no âmbito psicológico como social. Concentramo-nos na análise dos efeitos do racismo nas trajetórias educacionais de crianças negras, resultando em baixa autoestima, ansiedade, desengajamento acadêmico e desigualdades na educação. Nossa discussão destaca a urgência de ações preventivas, incluindo estratégias como educação para a diversidade, implementação de políticas anti-bullying, capacitação docente e promoção de ambientes escolares inclusivos. Ressaltamos a necessidade de continuidade dessas ações e do envolvimento comunitário para criar um ambiente de aprendizado seguro e acolhedor. Este artigo aumenta a conscientização sobre o impacto do racismo, especialmente no contexto educacional, e destaca a importância de ações pró-ativas na luta contra o preconceito racial, visando à promoção da igualdade e ao respeito à diversidade.

A importância do psicólogo para a área organizacional e do trabalho

Eduarda Wilcler Fernandes Bosso — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

O presente estudo pretendeu identificar a importância e como o psicólogo pode contribuir para a área organizacional. O objetivo desta pesquisa foi identificaredescrevera importância do psicólogo dentro da área organizacional. Realizado por meio de uma revisão bibliográfica, com publicações de 1990 a 2023, no idioma Português publicados na BVS e Scielo, mediante combinação dos descritores: "Psicologos" ,"Empresas", "Clima", “Gestão de pessoas”,“Colaboradores”, “Organizações” ,“Liderança”, “Cultura organizacional” , “Local de Trabalho”por meio do uso dos operadores booleanos “AND” e “OR” direcionados pela questão: Como o psicólogo pode contribuir para a área organizacional e seus subsistemas?Identificou-se11 artigos que contribuiram teoricamente para a esta revisão. Diante dos resultados conclui-se que o psicologo organizacional é capaz de contribuir dentro das organizações procurando ter uma atuação estratégica e resolutiva.

Prevalência e fatores associados a ansiedade em pessoas com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade

Lydiane Alves Roza — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é classificado como um transtorno do neurodesenvolvimento. Os principais sintomas são: desatenção, hiperatividade e impulsividade. A ansiedade é um sentimento comum, porém, quando os sintomas começam de forma recorrente e exagerada, causa sérias consequências na qualidade de vida do indivíduo. Apesar de serem condições distintas, a ansiedade pode surgir como resultado do TDAH. O objetivo geral deste artigo é identificar a prevalência e os fatores associados à ansiedade em pessoas com TDAH. Trata-se de uma revisão integrativa, método que proporciona a síntese e a compreensão da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática. No total, foram encontrados 32 artigos na base de dados, e após a leitura do título e do resumo, restaram 15 para leitura na íntegra. No entanto, apenas 6 artigos corroboraram com os objetivos da pesquisa. Este estudo revelou que a ansiedade em adultos com TDAH é de 47% a 53% e em crianças esses valores variam entre 30% a 55% das crianças diagnosticadas com TDAH. Os fatores associados incluem dificuldade de aprendizagem, maiores comprometimentos nas relações sociais e acadêmicas, preocupação excessiva com as habilidades nas atividades, dificuldade em controlar preocupações, problemas comportamentais graves, fobia social, alterações na memória, piora no desempenho escolar e dificuldade de compreensão oral.

Feminicídio das mulheres negras e fatores relacionados

Letícia Gabriella Montebello Nascimento, Luana de Oliveira Azevedo — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

O feminicídio é quando uma mulher é assassinada pela condição de ser mulher, portanto acomete na morte de várias mulheres ao longo dos anos. Este estudo tem por objetivo verificar a prevalência do feminicídio em mulheres negras, os fatores que estão relacionados, quem comete esse crime e quais as políticas públicas atuais. O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica, no qual foi usado artigos e livros referente ao tema, foram utilizados o total de 14 artigos, pesquisados nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PUBMED e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). Os resultados obtidos foram que o fator da raça é algo notório no feminicídio visto que no ano de 2022, 61,1% das mulheres que foram assassinadas foram mulheres negras e nos anos anteriores a PORCENTAGEM foram maior também nessas mulheres, os companheiros foram os que mais cometeram este crime e hoje em dia existem políticas públicas que buscam a proteção dessa mulher. Visto que os artigos relacionados ao tema são poucos é de grande importância novas pesquisas mais amplas, como a pesquisa de campo para ter um conhecimento mais aprofundado, também é importante novas políticas públicas para ter uma ação mais eficaz.

Depressão pós-parto em vítimas de violência sexual

Amanda Alves Amorim, Sâmela Jordana Alves Franco — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

A violência sexual é um assunto de grande preocupação social e considerada um caso de saúde pública em função de seu aumento nos últimos anos, quando o resultado é uma gestação inesperada, isto poderá ser um fator para acometimento de depressão pós-parto. Em decorrência disso, esse artigo tem como tema Depressão pós-parto em vítimas de violência sexual. O objetivo geral foi analisar a prevalência de sintomas depressivos pós-parto entre puérperas e sua associação com a violência sexual, e os objetivos específicos foram investigar as consequências e possíveis intervenções para remissão da depressão pós-parto em vítimas de violência sexual, utilizando a Terapia Cognitivo Comportamental. Nesta pesquisa utilizou-se o método indutivo, que é o resultado de observações sobre um determinado fato e a partir dele compreender as causas do fenômeno, através de pesquisas, leituras bibliográficas e apontamentos, com conteúdo obtido dentro de livros, revistas e artigos. Dados divulgados na edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública em 2023, aponta que em 2022 foi registrado o maior número de estupro e estupro de vulnerável da história, no Brasil, com 74.930 vítimas, sendo 88,7% do sexo feminino e 11,3% do sexo masculino. A violência sexual pode ocasionar danos físicos, psíquicos, sociais e em alguns casos o acometimento gestacional, tornando a vítima propensa ao desenvolvimento de depressão pós-parto, portanto foi evidenciado o protocolo Rede Cegonha e Programa Mulher Viver Sem Violência, como um meio de amparo e assistência à essas vítimas. A inviabilidade de responder ao objetivo de apontar a prevalência de depressão pós-parto em vítimas de violência sexual se justifica por conta da lacuna de pesquisas que associem esses dados. Porém, há evidências de protocolos de atendimento na rede pública qualificados para amparar e acolher esse grupo e possível intervenção para remissão do estado depressivo.

Prevalência e fatores associados a violência doméstica contra mulheres em tempos de COVID-19

Angelica Junqueira — Thu, 02 May 2024 00:00:00 -0300

Objetivo: identificar a prevalência e fatores relacionados a violência doméstica contra mulheres em tempos de COVID-19, descritos pela literatura. Método: revisão integrativa da literatura, realizada com publicações de 2020 a 2023, na Biblioteca Virtual em Saúde, por meio da combinação dos descritores: “mulheres”; “violência” e “COVID-19”, mediante o uso dos operadores booleanos “AND” e “OR”, norteada pela questão: quais os fatores estão associados a violência doméstica contra mulher em tempos de COVID-19? Resultados: a amostra compôs-se de 28 artigos, dos quais emergiram duas categorias de análise: Violência contra mulher: vulnerabilidade pragmática em tempos de COVID-19 e Fatores agravantes associados à violência doméstica no contexto da COVID-19. Conclusão: a violência doméstica contra mulher em tempos de COVID-19, teve um aumento três vezes maior quando comparados a outros períodos não pandêmicos, com índices acima de 50%. Os principais fatores associados foram: isolamento social, que guarda relação direta com a convivência forçada das mulheres com possíveis agressores; instabilidade econômica, uso/abuso de álcool e outras drogas e enfraquecimento da rede de apoio da mulher. Urge que estratégias sejam (re)formuladas vistas a prevenção e mitigação desse tipo de violência para além do contexto da pandemia, ante ao impacto que prevê.